Mês de agosto marcou a realização da 3ª e 4ª Oficinas Pedagógicas Online da Obsma
Oswaldo Cruz e a História da Saúde no Brasil, e a interface do Audiovisual com a Educação foram os temas abordados
A 11ª Edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma/ Fiocruz) abriu as inscrições e as oficinas pedagógicas online estão a todo vapor! Nos dias 05 e 06 de agosto foi realizada a 3ª edição, com o tema “Oswaldo Cruz e a História da Saúde no Brasil”.
O primeiro dia de atividades, 05 de agosto, a oficina celebrou o Dia Nacional da Saúde e oficializou o lançamento da 11ª edição da Obsma. A abertura ficou por conta da Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, que se referiu a Fiocruz como um espaço vivo, que se preocupa com a formação do indivíduo e que tem um compromisso com a educação. Cristina Araripe, Coordenadora Nacional da Obsma, nos dois dias, esclareceu aspectos sobre a nova edição da Olimpíada e ressaltou a importância, para a equipe e para a Fiocruz, de professores e alunos que participam do projeto.
Os convidados especiais do primeiro dia foram Ana Luce Girão Soares de Lima, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, que falou sobre “O que Oswaldo Cruz nos ensina hoje?”, e Raquel Aguiar Cordeiro, do Instituto Oswaldo Cruz /Fiocruz, que fez a apresentação “Oswaldo Inspira”.
Ana Luce Girão atua na área de História e Memória e apresentou um vasto conhecimento sobre a vida e obra de Oswaldo Cruz. Ana deixou uma provocação para pensarmos o passado e analisarmos criticamente na nossa atual situação. “Conseguimos construir uma política de saúde através do conhecimento científico. É importante pensar nisso agora. Ciência e saúde como direito e uma comunicação qualificada, que traz a partir das evidencias cientificas a informação para a população”, finalizou a historiadora. Já Raquel Aguiar, que é coordenadora de comunicação do Instituto Oswaldo Cruz , trouxe um olhar com foco na pessoa de Oswaldo Cruz, com o projeto “Oswaldo Inspira”. O objetivo foi “Assumir uma abordagem jornalística da figura humana com realces para aspectos de personalidade.”, explicou a jornalista. O projeto divulgou materiais inéditos, cedidos pelo neto do cientista, parte de seu acervo pessoal.
No segundo dia, os convidados foram Ana Cristina Figueira e Gabriel Cavalcanti da Fonseca, do Canal Saúde/Fiocruz, que falaram sobre “História da Saúde – Podcast do Canal Saúde”. Ana Cristina é jornalista e relações públicas e Coordenadora do Canal Saúde e contou, junto com Gabriel, como são definidas em equipe as pautas e roteiros dos Podcasts do canal. Eles mostraram também de que forma os professores podem trabalhar com este recurso e até criar seus próprios conteúdos, com os alunos.
Nos dias 17 e 18 de agosto foi realizada a 4ª Oficina com o tema “Audiovisual e Educação: caminhos percorridos, desafios colocados”. Esta edição foi uma realização da Obsma em parceria com o Núcleo de Estudos Audiovisual e Saúde (Neavs)/ VideoSaúde – Icict Fiocruz. O Coordenador do Núcleo, Wagner Oliveira, além de ser o debatedor desta edição, fez uma apresentação sobre a importância da Comunicação na Fiocruz e o trabalho da VideoSaúde, que explora três principais eixos – produção, distribuição e memória. Wagner falou da disponibilidade de um acervo com 9 mil itens audiovisuais e dos serviços de distribuição deste conteúdo, e trouxe uma novidade: a Obsma, em parceria com a VideoSaúde, irá distribuir, para cerca de 280 escolas participantes, a videoteca digital: com diversos conteúdos da coleção do Selo Fiocruz Vídeo, para serem utilizados nas escolas.
A primeira convidada do dia 17 foi Maria Angélica dos Santos, da Cinemateca Capitólio, que falou sobre o “Programa de Alfabetização Audiovisual: uma experiência em Porto Alegre | Rio Grande do Sul”. A iniciativa trabalha o eixo de programação do cinema infantil com professores e alunos da rede pública, para garantir conteúdo audiovisual de qualidade, com uma programação do circuito alternativo, com foco pedagógico. Maria Angélica também falou sobre como podemos nos aproximar dos novos recursos audiovisuais como as oferecidas pelas plataformas Youtube, Tik Tok e outros.
Também participaram como convidados Felipe Barquete e Isaac Pipano, da Semente Escola de Educação Audiovisual/ Paraíba. Eles apresentaram o tema “Semente Educação Audiovisual: reflexões sobre práticas educativas”. O projeto é feito com o objetivo de trabalhar o cinema e o audiovisual dentro das escolas, na perspectiva dos direitos humanos, e com as práticas nesse processo de criação, utilizando ferramentas mais acessíveis (celulares, smartphones, hand cams etc). Felipe e Isaac ressaltaram a importância de refletir sobre o uso das novas tecnologias, a partir de metodologias, convocando o potencial pedagógico dessas experiências e trabalhando próximo aos professores, como principais agentes e parceiros.
No dia 18, a Coordenadora da Regional Nordeste I, Zulma Medeiros, fez a apresentação sobre a Obsma, e ressaltou que a meta é atingir cada vez mais lugares, mais professores e mais alunos, criando agendas fundamentais pra gente refletir. “A comunicação é um bem público na Fiocruz”, completou Wagner Oliveira. Em seguida, Gregório Albuquerque, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)/ Fiocruz, falou sobre “Educação audiovisual na perspectiva da cultura, da política e da educação”.O convidado fez uma explanação sobre “Imagem de Guerrilha”: imagens feitas para criticar, de alguma forma, a realidade (do aluno e professor), como os alunos produzem essa concepção de educação audiovisual, com caráter político.
Daniela Muzi, da VideoSaúde – Icict/ Fiocruz, foi a última convidada desta edição e apresentou o “Audiovisual em saúde: um roteiro de análise”. Daniela explicou que o filme sozinho não completa o seu clico, continua reverberando depois em conversas, experiências, e é desse diálogo que os sentidos são construídos – a experiência do outro que vai consolidar aquele saber. “O audiovisual em saúde, e como um todo, é uma construção coletiva de saberes – tem no seu cerne essa interação, construção, dialogismo.”, completa Daniela.
As inscrições para as oficinas são sempre gratuitas. Para participar é necessário acompanhar as datas nas nossas redes e se inscrever. Todos os inscritos, que participarem dos dois dias das Oficinas, receberão um certificado ao final do evento.
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