Olimpíada e ICC representam Fiocruz em encontro de educação ambiental no Paraná
O Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) marcou presença no XVI Encontro Paranaense de Educação Ambiental (Epea), promovido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre os dias 17 e 20 de maio em Curitiba. Incluído na programação do evento, a I Mostra de Educação Ambiental contou com um estande especial para apresentar e divulgar aos participantes do evento a nona edição da Olímpiada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fiocruz, que abre inscrições no segundo semestre de 2017. Foram dias importantes para aproximar a iniciativa de professores, escolas e órgãos gestores paranaenses.
“O Paraná faz parte da Coordenação Regional Minas-Sul da Obsma. Esperamos aumentar o número de projetos de escolas dessa região inscritos para a próxima edição e nossa participação na I Mostra de Educação Ambiental vai contribuir muito, já que fizemos contatos importantes”, ressalta Jefferson de Matos, integrante da equipe de trabalho do Rio de Janeiro que realiza a Olímpiada. “A Obsma é projeto bianual que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país. Podem participar trabalhos nas modalidades produção de texto, produção audiovisual e projeto de ciências, desenvolvidos por alunos e professores do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio”, complementa Paulo Ricardo Silva Coelho, da equipe do projeto na Fiocruz Minas.
A tocantinense Mariana Borges da Silva, estudante de Direito na UFPR, esteve conosco no dia 17 e já é uma antiga conhecida: ainda no Ensino Fundamental do Colégio Estadual de Atenção Integral à Criança, foi premiada como Destaque Nacional na 5ª Olimpíada, em 2010.
Seu trabalho em vídeo falava sobre poluição e ela contou que ter participado do projeto lhe trouxe uma perspectiva totalmente diferente sobre a saúde e o meio ambiente no Brasil.
Ela também se lembrou com carinho da experiência multicultural que teve quando visitou o Rio de Janeiro para receber a premiação. Veja o que ela declarou para a gente:
“Sinto os impactos da Olimpíada na minha visão de mundo até hoje e ainda me lembro dos colegas de diferentes regiões, das visitas que fizemos à Fiocruz e ao Museu da Vida… Acho que a Obsma é diferente de outras olimpíadas na questão da competitividade: ela te leva a aprender de uma forma interdisciplinar desde a produção do trabalho até a viagem de premiação e a competição não é o foco.”