Campus Fiocruz Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, recebe professores em dois dias de Oficinas Obsma
Nos dias 02 e 03 de maio de 2018, a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promoveu as Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente nas Escolas no Campus Fiocruz Mata Atlântica (CFMA).
Com a proposta de levar atividades de integração ao Campus, localizado na área da histórica Colônia Juliano Moreira – em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro –, além de aproximar a sociedade das iniciativas educativas elaboradas no CFMA, a Obsma estabeleceu parceria com o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica (PDCFMA). Assim, recebemos para as atividades 46 profissionais da educação vindos do Rio de Janeiro e municípios vizinhos.
Abrindo as Oficinas no dia 02, Andrea Vanini e André Sobrinho apresentaram aos participantes o trabalho de sustentabilidade e gestão ambiental realizado pelo PD da Fiocruz Mata Atlântica, que tem uma área de 500 hectares sendo 300 de floresta. Segundo os profissionais, o objetivo das práticas do Programa é contribuir para a qualidade de vida da população no entorno integrando de forma sustentável o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e as comunidades.
Convidado da Obsma, Wagner Alexandre Costa é pesquisador do Laboratório de Transmissores de Leishmanioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e ministrou a palestra “Práticas integradas de educação em saúde na prevenção das leishmanioses“, apresentando aos professores ações professores produziram vídeos de um minuto para abordar linguagens presentes em produções textuais e imagens em movimento.
No dia 03 de maio, Elaine Imenes (PDCFMA) fez a primeira apresentação do dia de Oficinas falando sobre o Programa de Educação do CFMA – iniciativas que envolvem a comunidade da região, escolas e sociedade em geral com projetos sobre saúde e ambiente.
Marco Berão, professor do Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, conversou com os participantes sobre o andamento do projeto Escola Sustentável, que vem desenvolvendo uma horta no colégio da qual os alunos participam ativamente.
Depois, os professores puderam conhecer a área do Horto-Escola (foto) e saber mais sobre as ações de recuperação e restauração ecológica da mata atlântica feitas pela Fiocruz.
Também participaram da oficina de Projeto de Ciências com a coordenadora nacional da Obsma Cristina Araripe, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Cristina aproveitou para destacar que serão os professores, junto a seus alunos, os responsáveis por darem concretude às questões sobre saúde e ambiente sendo trabalhadas em sala de aula a partir do que foi discutido nestes dois dias.
Ana Lucia Soutto Mayor fez uma balanço das atividades elogiando a participação dos professores e visualizando novas parcerias entre Regional Sudeste e CFMA:
“As Oficinas foram pensadas junto com o Programa de Educação da Fiocruz Mata Atlântica, representado pela Elaine Imenes, e fiquei muito satisfeita pela maneira como os professores responderam às atividades, muito envolvidos, sobretudo levantando questões ligadas ao entorno e ao território. Desejo fortemente que estas Oficinas Pedagógicas inaugurem um trabalho permanente entre a Olimpíada e o CFMA. Estou absolutamente gratificada e espero que possamos ser um motor de novas ações nesta parceria”, avaliou ela.
Ao final das Oficinas, professores receberam DVDs da Videosaúde, a produtora de materiais audiovisuais em saúde da Fundação Oswaldo Cruz.
Mais de 50 Oficinas Pedagógicas desde 2013
Nos últimos cinco anos, a Fiocruz, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), já capacitou, por meio das Oficinas Pedagógicas da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, mais de 5 mil professores da educação básica para desenvolverem em suas escolas projetos integrados sobre saúde e meio ambiente. Em 2018, a Olimpíada alcançou a marca de 50 Oficinas Pedagógicas realizadas