Durante o mês de setembro, a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (Obsma) celebrou três datas de grande importância para o meio ambiente. O Dia da Amazônia, o Dia Internacional da Camada de Ozônio e o Dia da Árvore foram comemorados por meio de lives, transmitidas ao vivo pelo Facebook da Obsma para todo o Brasil.
Segundo a Coordenadora Nacional da Obsma, Cristina Araripe, a promoção das lives têm sido fundamentais no cenário atual. “Em meio a queimadas, desmatamentos e a intensa crise hídrica em que estamos vivenciando, precisamos pensar em maneiras de chamar a atenção da população para as questões ambientais”, afirma.
“Amazônia das águas, florestas e cantos” foi tema do primeiro evento realizado em 05/09 e que brindou o Dia da Amazônia com muita música e poesia. Setes artistas da cultura local amazonense – dentre compositores, músicos e poetas – foram convidados a falar sobre a maior floresta tropical do planeta, reforçando a grandeza desse importante patrimônio natural da humanidade.
Bado de Roraima, Zeca Torres do Amapá, Eliakin Rufino de Roraima, Zé Miguel do Amapá, Nato Aguiar do Pará e Verônica Padrão do Acre foram os grandes nomes desse encontro, além de Ademir Ramos, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e grande defensor das causas na região, que esteve presente como mediador da live.
No dia 16 de setembro, a Obsma teve o prazer de receber a pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz Bahia, Nelzair Vianna, para abordar sobre o Dia Internacional da Camada de Ozônio. A data foi instituida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1987, com o objetivo de alertar para a necessidade de combater as mudanças climáticas e o aquecimento global.
Na ocasião, a convidada explicou como as mudanças climáticas têm causado efeitos drásticos na camada de ozônio. Nelzair pontuou a relevância desse gás para a proteção natural existente na Terra contra os raios ultravioletas, totalmente prejudiciais aos seres vivos e ao meio ambiente em geral.
Para finalizar essa sequência de lives, a Olimpíada realizou um encontro no dia 21/09 com a Pesquisadora e Coordenadora Científica do Laboratório de Botânica Estrutural do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Claudia Barros, em comemoração ao Dia da Árvore – instituido em 1965 para marcar o início da primavera no hemisfério sul.
Sabendo que a árvore é o maior símbolo da natureza, a convidada discutiu a importância do ensino de botânica para o desenvolvimento sustentável, abordou sobre os impactos positivos da planta para o meio ambiente e apresentou as ações educacionais desenvolvidas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro em prol da preservação das quase 9 mil espécies existentes no Brasil.
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Por Samantha Mahara Martynowicz