Inspirar jovens para que escolham carreiras científicas é um grande desafio. É por meio de experiências concretas que estudantes da educação básica podem conhecer e aproximar-se da ciência tal como ela é feita nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz. Uma dessas iniciativas que está bastante consolidada no Estado do Ceará é a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), apoiada pelo CNPq/MCTI.
A ciência é um caminho possível que pode e precisa ser mais conhecido por aqueles que têm curiosidade e interesse em aprender como a natureza pode ser desvendada, o corpo humano esquadrinhado, ou ainda, as tecnologias da informação e comunicação entraram na nossa vida cotidiana e transformaram nossos estilos de vida com a internet e o mundo digital.
Uma dessas experiências bem-sucedidas na Fiocruz é o Programa de Vocação Científica (Provoc), criado em 1986, o qual apoia a formação científica de jovens estudantes do ensino médio por meio da inserção em projetos de pesquisa da instituição. Com o objetivo de proporcionar a vivência do fazer ciência nos laboratórios, o Programa já formou mais de 10.000 jovens.
A Fiocruz desenvolve inúmeras ações e projetos voltados para a formação científica de jovens estudantes. No campo educacional, muitas iniciativas estão consolidadas por meio de cursos e programas de pós-graduação Lato e Stricto sensu. Além disso, é no ensino médio que as oportunidades para que os jovens possam conhecer as carreiras científicas na saúde.
A atividade que acontecerá no dia 10 de dezembro, às 14h, na Feira do Conhecimento, une essas duas iniciativas e terá como mediadora Cristina Araripe, Pesquisadora Titular da Casa de Oswaldo Cruz e atual coordenadora de Divulgação Científica da instituição. As convidadas são: Aryella Mariah, aluna egressa do Provoc; e Sâmia Kelly do Nascimento Pereira e Natally Silva de Oliveira, estudantes que participaram da 9ª edição da Olimpíada.
Por Valentina Leite e Cristina Araripe