Obsma realizou pré-lançamento da sua 11ª Edição com Live e Oficinas Pedagógicas
O mês de junho foi movimentado para a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obmsa). Como pré-lançamento da sua 11ª Edição, a Obsma realizou uma Live de lançamento do Ebook “Triathlon da Sustentabilidade”, e duas Oficinas Pedagógicas Online, com os temas “Saúde e Sustentabilidade” e “Jogos Educativos”.
No dia 7 de junho, no Instagram da Obsma (@obsma_fiocruz), foi realizada a live de lançamento do E-book Triathlon da Sustentabilidade. A publicação, organizado por Cristina Araripe, pesquisadora, coordenadora nacional da Obsma e de Divulgação Científica da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz; Amanda Séllos, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde o Instituto Oswaldo Cruz (IOC); e Carlos Saldanha Machado, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), é o resultado de uma das propostas apresentadas e discutidas durante o processo de formação de doutorandos da instituição, promovido pela Obsma no segundo semestre de 2020. Cristina e Amanda bateram um papo mostrando os principais pontos da publicação e como ela pode contribuir para trabalhar a Sustentabilidade, como tema transversal, em sala de aula. A publicação, futuramente, terá uma versão impressa, mas hoje já está disponível no site da Obsma (https://olimpiada.fiocruz.br/publicacoes-obsma/)
Junto a live e em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, nos dias 8 e 9 de junho foi realizada a 1ª Oficina Pedagógica Online 2021. O formato online foi adotado desde 2020, para continuar oferecendo atividades para os alunos e professores em formatos que atendam durante a pandemia de Covid-19. Já na primeira edição tivemos 1700 professores inscritos, de todo Brasil. O tema da primeira oficina foi “Saúde e Sustentabilidade”.
No primeiro dia, o Pesquisador, ex-presidente da Fiocruz e coordenador da estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Paulo Gadelha, falou sobre “Sustentabilidade e Agenda 2030 da ONU”. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um conjunto de programas, ações e diretrizes que orientam os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao desenvolvimento sustentável. As negociações da Agenda 2030 culminaram em um documento que propõe 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes, fruto do consenso obtido pelos delegados dos Estados Membros da ONU. Paulo ressaltou a relação entre saúde e sustentabilidade, contundentemente exposta na epidemia de Covid-19. A doença é uma zoonose, que circulava entre os animais, e que rompeu essa barreira chegando como um problema para a saúde humana. “Devemos focar no que chamamos de Saúde Única: humana, ecossistema e dos animais.”, explica Gadelha. A Fiocruz está trabalhando nas ações da agenda 2030, que agora são ações interligadas, aplicadas a qualquer lugar do planeta, que associam questões ambientais, sociais e econômicas e pensa na equidade: ninguém é deixado para trás.
No segundo dia, Carlos Saldanha, falou sobre “Desenvolvimento Nacional e Sustentável: o que a escola precisa saber sobre Constituição”. Carlos apontou a importância de conhecermos a Constituição e os nossos direitos e termos sempre a consciência de trabalharmos e fazermos escolhas para que esses direitos sejam cumpridos. Amanda Séllos falou sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a sustentabilidade na educação e ressaltou a importância de trabalhar a educação ambiental e a sustentabilidade nas escolas, mostrando como isso impacta na nossa realidade e na vida de todos, e a importância de formar cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos. No momento do debate, onde os professores podem fazer suas perguntas e comentários, Carlos resumiu: “A gente precisa de uma educação política ampliada para as crianças e adolescente, política no sentido de uma luta pelo bem comum, e explicar o que é democracia, o que é república, o que é cidadania, o que é direito etc.”
Nos dias 22 e 23 de junho foi realizada a Segunda Oficina Pedagógica Online, com o tema Jogos Educativos. No dia 22, Maria das Graças Rojas Soto, Psicóloga, Tecnologista Sênior do Instituto Carlos Chagas/Fiocruz Paraná, apresentou o tema “Instrumentos lúdicos para o desenvolvimento sustentável”. Gracy explica que a sustentabilidade é um conceito novo, que surgiu em 1987, em um encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) e, embora os alunos já nasceram dentro desse contexto, ainda não sabem muito a respeito. A sustentabilidade nada mais é que o conceito que visa suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as futuras gerações. O lúdico na educação colabora para trazer diversos temas de maneira palatável. Os jogos são para nossa diversão, mas eles colaboram para desenvolver pensamento crítico e habilidades para resolver problemas, tomar decisões estratégicas, decidir argumentos. “Por exemplo, em jogos ligados ao desenvolvimento sustentável, como “Celsius – o Desafio dos 2 Graus”, você visualiza como as escolhas influenciam a realidade, o que acaba estimulando uma mudança de comportamento.”, explica a Psicóloga.
No dia 23, Maurício Iwama Takano, Tecnólogo em Mecatrônica, Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e do Instituto Federal do Paraná falou sobre “O lúdico como ferramenta de ensino”. Maurício fez uma explanação sobre os diferentes tipos de jogos, de diferentes gerações, e deu dicas de plataformas onde encontra-los e de jogos para serem aplicados em sala de aula. “É muito comum usar o lúdico para aprender na primeira infância, e há uma tendência de não estender isso a adolescente e adultos. Não deveria ser assim. Todos podem aprender brincando. Você aprende sem querer, ficando mais em competências e menos em sorte.”, explica o professor. Tânia Zaverucha do Valle, Bióloga, Tecnologista Sênior do Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, em seguida, apresentou o jogo “Hiji Sushi: o segredo da culinária japonesa está em suas mãos”. O trabalho foi desenvolvido para tratar um assunto que, já antes da pandemia de Covid-19, era muito importante e pouco abordado: a higienização das mãos. “Ensinar lavar as mãos é algo “chato”, mas muito urgente e necessário. Tem muitos jogos sobre alimentação, as crianças gostam! Então, em vez de fazer um jogo sobre lavar as mãos, preferimos fazer sobre culinária japonesa, que, por ser tudo cru, a higiene das mãos é fundamental”, explica Tania.
Cristina Araripe, nas duas ocasiões, apresentou a Obsma, e Renata Fontoura, coordenadora de comunicação da Obsma, e Luciana Sepúlveda, Educadora e Museóloga, Pesquisadora Titular da Fiocruz Brasília, fizeram apresentações sobre a Fiocruz.
A Obsma estimula que projetos sobre Saúde e Meio Ambiente estejam em salas de aula de todo Brasil. Essa é uma olimpíada diferente, porque estimula e celebra o trabalho em equipe envolvendo professores e alunos. Estudantes e Mestres inovadores podem contribuir para que tenhamos melhores condições ambientais e de saúde no nosso país. É por isso que a Olimpíada da Fiocruz valoriza professores que usam a criatividade em sala de aula e incentiva a curiosidade e o despertar da vocação científica nos alunos.
As inscrições para as oficinas são sempre gratuitas. Para participar é necessário acompanhar as datas nas nossas redes e se inscrever. Todos os inscritos, que participarem das Oficinas, receberão um certificado ao final do evento.
A live está disponível para ser assistida no Instagram da Obsma (@obsma_fiocruz) e todas as Oficinas estão no Facebook Obsma para serem consultadas sempre! Dia 05 de agosto será lançada a 11ª edição da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente. Siga a gente nas nossas redes e fique ligado!
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