Obsma/Fiocruz participa de mesa-redonda com representantes de olimpíadas cientificas e defende políticas de inclusão
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), participou na última segunda-feira, 07/07, do painel Competições Científicas: Resultados e Ações de Inclusão, reunindo coordenadores de competições olímpicas científicas brasileiras para uma discussão acerca da necessidade de fortalecimento das estratégias de inclusão e diversidade nesses certames. O evento foi um dos painéis da programação da 76ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciências, que acontece até 13/07, no Campos Guamá, da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.
Coordenadora nacional de Divulgação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe, que também coordena nacionalmente a Obsma, destacou a importância das olimpiadas como estratégias de melhoria da qualidade da educação e, no caso da Fiocruz, como uma ferramenta eficaz de aproximação entre as estruturas de pesquisa da instituição com as escolas de todo o Brasil.
“Não temos graduação, somos uma instituição de pesquisa com um leque amplo de programas de pós-graduação e projetos que necessitam dessa aproximação, enquanto atividades de extensão. Desenvolvemos vacinas, medicamentos, pesquisas sobre doenças e a ideia da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente nasce da necessidade de se envolver o estudante e despertar nele o desejo de aprender também a pesquisar, e, no caso das escolas, a desenvolverem projetos e/ou práticas de promoção da saúde em sintonia com a comunidade em que está inserida”, salientou Araripe.
Para a coordenadora, a SBPC é um espaço importante para essa interação entre pesquisa e comunidade. Ela defendeu também um esforço maior do Governo Federal no sentido de fortalecer iniciativas como olimpíadas, feiras e mostras científicas em nível nacional. “As olimpíadas científicas brasileiras, por sua vez, estão articulando a criação de um fórum nacional que contribuirá com as discussões sobre os modelos atuais de certames e o que pode ser aprimorado, a partir de experiências positivas de olimpíadas científicas, contribuindo assim para que essas iniciativas se tornem políticas de Estado, garantindo o compromisso com a divulgação e popularização da ciência”, finalizou Cristina.
Participaram do painel coordenadores da Olimpíada Nacional de História do Brasil, Olimpíada Brasileira de Informática, de Astronomia e Astrofísica, realizadas pela Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).